Terapia da Fala
A Fale Connosco disponibiliza o serviço de terapia da fala (em consultórios, escolas ou ao domicílio) para os mais variados problemas comunicacionais (verbais e não-verbais) detetados em bebés, crianças, jovens, adultos e idosos.
As consultas são sempre efetuadas por uma terapeuta da fala, devidamente formada e com experiência na área, a qual, através de técnicas adequadas, faz uma avaliação pormenorizada do caso e traça um plano de tratamento totalmente personalizado.
As sessões de terapia da fala podem ser direcionadas apenas para os pacientes, mas também podem incluir cuidadores, como pais, familiares, educadores e professores, os quais têm acesso a uma plataforma online, na qual está disponível todo o processo.
Para qualquer esclarecimento adicional, nomeadamente para uma possível abordagem multidisciplinar (quando integra serviços a nível de terapia ocupacional, fisioterapia e psicologia) não hesite em entrar em contacto com a Fale Connosco. Temos todo o gosto em prestar as informações solicitadas.
Quando agendar uma consulta de terapia da fala?
É aconselhado agendar uma consulta de Terapia da Fala quando estamos na presença de:
- Roncopatia
- Respiração oral
- Queimaduras da face e do pescoço
- Cancro da cabeça, da boca e do pescoço
- Alterações da comunicação (exemplo: autismo)
- Hábitos orais prolongados no tempo (chupeta, biberão, sucção digital)
- Fenda palatina
- Freio da língua curto
- Problemas no desenvolvimento global infantil
- Dificuldades de sucção (bebés e recém-nascidos pré-termo)
- Problemas na introdução da alimentação (exemplo: mastigação, aceitação de novos alimentos)
- Paralisia facial periférica
- Problemas de linguagem e de fala
- Rugas provenientes do envelhecimento
- Perturbação/disfunção da articulação temporomandibular (ATM)
- Dificuldades de aprendizagem, nomeadamente na leitura e na escrita (troca de letras e de palavras, erros…).
Principais problemas diagnosticados
na terapia da fala.
Os principais problemas diagnosticados numa consulta de terapia da fala estão relacionados com anomalias a nível de linguagem, deglutição/mastigação, fala, voz, fluência e patologias orofaciais.
A linguagem é uma forma de expressão do pensamento pela palavra (escrita ou oral) ou por meio de sinais (comunicação não-verbal).
Atraso no desenvolvimento da linguagem: pode ser ligeiro, severo ou grave e ter como causas perturbações específicas, fatores socioambientais (falta de estimulação, excesso de proteção, meio sociocultural, gémeos…) ou fatores orgânicos (cegueira, surdez, deficiência mental, trissomia 21…).
Perturbações da leitura e de escrita:
- Dislexia: transtorno verificado a nível de leitura, soletração, escrita e funções neurocognitivas (distinção entre esquerda e direita, perceção de dimensões realização de operações aritméticas e funcionamento da memória de curta duração).
Perturbações da linguagem adquiridas: Problemas de expressão e/ou de compreensão da linguagem causados por uma lesão cerebral, devido a acidente vascular cerebral (AVC/trombose), traumatismo crânio-encefálico (TCE), tumor cerebral, doenças neurológicas…
Os problemas mais frequentes da fala (capacidade exclusiva do ser humano de emitir sons numa determinada língua) prendem-se com:
Perturbações articulatórias: Produção incorreta de um ou mais sons, resultante de modificações orofaciais (fenda palatina, dentição…) ou de alterações nas funções orais (respiração, deglutição, hábitos de sucção da chupeta e do dedo…)
Perturbações motoras da fala: Alterações na fala causadas por um problema do foro neurológico, nomeadamente por acidente vascular cerebral (AVC/trombose), traumatismo crânio-encefálico (TCE), tumor cerebral, doenças neurológicas, paralisia cerebral, paralisia facial…
O problema de deglutição mais frequente é a disfagia, uma perturbação verificada numa das fases da passagem do alimento desde a boca até ao estômago, que pode ser causada por acidente vascular cerebral (AVC/trombose), traumatismo crânio-encefálico (TCE), paralisia cerebral ou doenças genéticas. De referir que também podem ocorrer problemas de mastigação nas situações referidas ou por questões desenvolvimentais.
A disfonia é o principal problema associado à voz (conjunto de sons produzidos pelo ser humano através da vibração das pregas vocais, a qual é modificada pelos órgãos ressoadores).
Esta dificuldade em articular a voz com as suas características naturais pode ser causada pelo incorreto uso ou pelo abuso vocal, por fatores climáticos e ambientais, por vícios (tabaco, álcool, drogas), por alguns medicamentos (anti-histamínicos, ansiolíticos, antidepressivos…), por inflamações, por tumores ou ainda por fatores posturais e alimentares, entre outros…
Os principais problemas de fluência (discurso suave, harmonioso e sem esforço no ato de fala) dizem respeito a:
Gaguez: O indivíduo (com mais de 4A) tem dificuldade em passar de forma suave de um som para outro. Os principais comportamentos são o rompimento do fluxo da mensagem, diminuição da velocidade e esforço físico e mental visível por parte do falante.
Taquifémia: Velocidade rápida ou irregular do discurso, número excessivo de disfluências e, por vezes, outros sintomas, como erros fonológicos e défice de atenção, causando insegurança nas produções verbais.
Os principais problemas relacionados com motricidade orofacial (boca, face e pescoço) podem refletir-se a nível de alterações na respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala.
Terapia da fala pediátrica
(bebés, crianças e jovens)
A terapia da fala para bebés aplica-se essencialmente a situações de prematuridade e a dificuldades na alimentação e na comunicação (verbal e não-verbal).
Já para crianças e jovens, a terapia da fala é especialmente indicada para alterações na linguagem (leitura e escrita), fala, voz, fluência, motricidade orofacial e deglutição/mastigação.
De referir que nas consultas de terapia da fala pediátrica (em consultórios, escolas ou ao domicílio), os pais/cuidadores também são envolvidos no processo, no sentido de serem ensinados a lidar com os problemas detetados aos menores.
A este nível, dispomos de uma plataforma digital através da qual todas as famílias podem ter acesso aos documentos do dossiê clínico e, desta forma, poderem ser uma parte mais ativa em todo o processo terapêutico.